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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Os Riscos do Clássico-Rei

Nunca vi tanta baboseira ser dita sobre o clássico-rei. Incrível como a coisa foi tomando uma direção negativa que fica depois difícil de entender o que a ocasionou. Uma coisa é certa, a PM levantou a bola e os presidentes dos times ajudaram a piorar a situação.  

Todo clássico é de risco. No entanto, é também uma oportunidade para se discutir seriamente a questão do radicalismo das torcidas. Antes de continuar, deixem-me esclarecer que sou tricolor de aço fanático (além de vascaíno, nome assim o indica). E sou daqueles que torço contra o Ceará. Claro! A rivalidade faz parte do futebol.  Arrisco dizer que é impregnada em alguns genes. Detesto esses comentários politicamente corretos de que isso é negativo e coisa e tal. Agora, eu nunca vou deixar essa rivalidade me levar a praticar um ato de violência contra uma pessoa só porque ela torce Ceará. Faço piadas quando o Ceará perde. Como todo cearense, zoo e sou zoado. Essa é a beleza do negócio.

Essa tentativa de resolver os problemas dos emburrecidos que querem se matar não os deixando ficar perto um do outro me parece errada. Essas reações radicais, que são as mesmas dos que não conseguem conviver com quem tem escolha sexual diferente, tem cor diferente, tem religião diferente, etc., não pode ser combatida desta forma.  Esse povo tem mais é que se misturar mesmo. Perceber que somos todos de sangue e suor (às 4 horas da tarde o PV é quente!) igual. As autoridades que se virem! Se são somente alguns doentes que provocam toda essa celeuma, que sejam identificados e isolados. Os outros, a grande maioria, tem o direito de torcer, xingar, zoar, chorar e vibrar. Afinal, na segunda-feita, vão ter que trabalhar. 

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