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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dirigir um automóvel é uma atividade em perigo ou somente perigosa?

Cruza-se a fronteira entre ficção e realidade cotidianamente. Os celulares, que hoje já nos são tão comuns, já foram um objeto muito distante. Lembram-se de Maxwell Smart, o agente 86, com seu telefone celular (que era um sapato L)?

Pois bem, uma dessas fronteiras que parece ainda distante dá mostras de que se aproxima: carros sem motoristas. Esses carros, considerados um tipo de veículo autônomo, não precisam de motoristas e são guiados por computadores que se baseiam em dados capturados por sensores e câmeras.  Competições acadêmicas onde os pesquisadores apresentam os avanços no setor acontecem anualmente.

Recentemente, ninguém menos que a Google entrou na busca por soluções.  E quando a Google entra em cena, pode esperar que algo acontece. A Empresa de Mountain View formou logo uma equipe de peso. Contratou os pesquisadores que ganharam os mais recentes prêmios das competições promovidas pela DARPA (Agencia de Defesa Americana) e fez parcerias com a equipe de robótica e engenharia da Universidade de Stanford na Califórnia.  

Em seu blog, a Google apresentou os avanços que vêm fazendo com a tecnologia que permite que os carros façam seus trajetos sem motoristas. O carro da Google usa câmeras de vídeo montadas no teto, sensores de radar e uma mira a laser para enxergar outros carros e obstáculos no trânsito. Ele já rodou mais de 200.000 Km pelas ruas de cidades americanas sem provocar nenhum acidente. A motivação da Empresa é a de reduzir o índice de mais de 1,2 milhões de vidas que são perdidas em acidentes de trânsito. 

Para os que me lêem e adoram usar suas Ferraris nas seguras e velozes autoestradas brasileiras, fiquem atentos.  Esse hobby pode estar chegando ao fim.




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