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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aqui é perigoso?

Final de ano, momento de festa, muitos se deslocam para locais não muito conhecidos. Seja um buffet em local distante ou mesmo uma viagem de férias em outra cidade, bom seria se pudéssemos saber se o locais para qual nos dirigimos, ou onde vamos nos alojar, são perigosos, não? Com a colaboração de todos em WikiCrimes isso já será possível.

Uma versão, totalmente grátis, de WikiCrimes que chamamos de WikiCrimes Mobile pode ser instalada em smartphones que rodem o sistema operacional Android da Google. Essa inovação foi fruto do trabalho de final de curso de André Fonteles, aluno da graduação em informática da UNIFOR, que dedicou-se ao projeto com tenacidade e se pôs a terminá-lo em tempo recorde. A instalação em celulares desse tipo se faz a partir da loja de aplicativos da Google chamada Android Market (a aplicação deve ser acessada diretamente nos celulares).

WikiCrimes Mobile é bem simples de usar e conterá somente uma função: “Aqui é perigoso?”. Nela o usuário do telefone pergunta se o local onde ele está (identificado pelo GPS do celular) é perigoso.  O local é demarcado por um círculo com raio configurado pelo próprio usuário. Como resposta ele recebe um mapa com os crimes ocorridos dentro deste círculo centrado no local onde está. Recebe ainda uma mensagem que diz o quanto a região é perigosa em relação a uma área de aproximadamente dez vezes  o raio configurado. A lista de crimes ocorridos na área pode ser consultada e individualmente, cada um deles pode ser visto no mapa.

A mensagem de WikiCrimes sobre se o local é perigoso recebe como resposta os valores baixa, media ou alta periculosidade. Nosso objetivo não é o de fazer uma análise da criminalidade de uma área muito ampla como de uma cidade. Queremos dar uma noção às pessoas sobre o quanto o lugar onde ele está é perigoso em relação a outros ao redor. Assim, se alguém vai estacionar um carro em um certo local, por exemplo, pode tomar a decisão de se mover para algum lugar adjacente se o local em questão for muito perigoso.

Fazer as pessoas acreditarem que compartilhamento de informação criminal pode trazer frutos positivos a todos é um de nossos maiores desafios. Essa cultura de compartilhamento não acontece da noite para o dia. Exige-nos avançar para propor ações e serviços que mostrem concretamente o quão todos podem se beneficiar se essa cultura mudar. A prestação de serviços de informação ao cidadão através do telefone celular é uma das estratégias mais recentes que lançamos nessa direção. Acreditamos que quanto mais pessoas acessarem o serviço, mais vão perceber que ele só será útil se houver participação com o compartilhamento da informação sobre a ocorrência dos crimes.

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