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domingo, 12 de outubro de 2008

Lisboa

Lisboa lembra-me fortemente Marseille na França onde morei por quase quatro anos. Talvez por isso mesmo seja uma cidade que me agrade tanto. As colinas e vales e a estrutura de suas avenidas que descem diretamente ao mar são de uma similaridade incrível. Marseille tem sua Canabière que leva-nos ao Vieux Port à beira do Mediterrâneo. Lisboa com suas Avenida da Liberdade e Rua do Ouro que nos levam a Praça do Comércio e ao desembocadouro do Tejo. No entanto, não é só isso. As duas cidades são velhas, mas de espírito jovem. Não que as compare por causa de suas faixas etárias, pois nesse quesito Marseille é mais de 1000 anos mais idosa (oficialmente, mas as duas cidades parecem ter aparecido há mais de cinco séculos antes de Cristo), mas sobretudo em sua arquitetura. São semelhantes em suas ruelas escuras, enigmáticas, cheias de monumentos que comportam muita história e sempre cheias de alegria, sobretudo à noite, algo bem típico de cidades marítimas e de jovens. Abaixo algumas cenas retratadas e que me dizem um pouco de Lisboa.

Aos Gourmands. Pastelarias com Pastéis de Nata


Ruelas e mais ruelas.


As calçadas não são dos peões (ou melhor, pedestres).

Museu Calouste Gulbenkian. Tanto arte antiga(minha preferência) quanto moderna

Mercado de antiguidades e de peças para colecionadores. Selos, livros e discos de vinil abundam em face da Praça do Comércio e abaixo de um arco do triunfo dedicado a Vasco da Gama

Por falar em Vasco da Gama, esses belíssimos azulejos descrevem seu diálogo com o Rei antes de partir para conquistas em sua nau também retratada. Bem que meu Vasco poderia se inspirar um pouco em tanta glória.

Casa do Alentejo. Ainda hoje é destinada a reunir os alentejanos para uma conversa, um café e troca de homenagens. Seu prédio estilo mouro com azulejos e madeiras rebuscadas é imperdível.


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